quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Páginas de um albúm
Xadrez + Sianinha
Aqui resolvi brincar com as letras, em vez de MIAMI (onde estava o casal) resolvi colocar MI AMI (para tornar mais romântico). Destaque: Usei cola glíter no contorno dos rabiscos e costurei os botões vermelhos no próprio papel!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Aos que não enxergam - Por Fernanda Young
Oi, eu estou bem aqui na sua frente, mas você insiste em não me ver. Tudo bem, opção sua, cada um enxerga o que quer. O problema é quando você, sem ter idéia de como sou, resolve dar a sua visão sobre mim. Talvez você não se enxergue também, antes de mais nada – e assim me tire por parecida contigo. Errando completamente. Para começar, eu faço questão de ver as pessoas ao meu redor, e isso faz toda a diferença do mundo. Percebo que todos têm algo de especial, estando aí a graça. Percebo belezas que não são minhas, estando aí o prazer.
Percebo inclusive você, parado bem na minha frente, desviando seu olhar para lá e para cá, nervoso com a minha presença, estando aí o ridículo.
Veja bem, não há o que temer em mim. Não quero nada que seja seu. E não sou nada que você também não seja, pelo menos um pouquinho.
Você não precisa gostar de mim para me enxergar, mas precisa me enxergar para não gostar de mim. Ou gostar, e talvez seja exatamente isso que você tema. Embora isso não faça sentido, já que a vida é bela, justamente, quando estamos diante daquilo que gostamos, certo?
Não vou dizer que não me irrita essa sua cegueira específica com relação a mim, pois faço de tudo para ser entendida. Por todos. Sempre esforço-me ao máximo para que isso ocorra, aliás; então, a sua total ignorância a meu respeito, após todo esse tempo, nós dois tão perto, mexe, sim, levemente, com a minha paciência.
Se for essa a sua intenção, porém, mexer com a minha paciência, aviso que anda perdendo sua energia em besteira, pois um mosquito zumbindo em meu ouvido tem um efeito semelhante. E, se me dou ao trabalho de escrever esta carta para você, é porque sei que você também não será capaz de enxergar o que há nela.
Explicando melhor: preferiria que você me esquecesse, mas até para poder esquecer você vai ter que me enxergar. Enquanto não me olhar de frente, ao menos uma vez, ao menos por um segundo, vai continuar assim, para sempre, fugindo sistematicamente da minha imagem – um escravo de mim, em fuga constante, portanto.
Pode abrir os olhos, vai ver que não sou um bicho-de-sete-cabeças. Sou bem diferente de você, como já disse, mas isso é ótimo. Sou melhor que você em algumas coisas, pior que você em outras – acontece. No que eu for pior, pode virar para outro
lado; no que eu for melhor, cogite me admirar. “Olhos nos olhos, quero ver o que você faz...”* Sempre quis cantar isso para alguém. “Olhos nos olhos, quero ver o que você diz...”*
Pronto, um sonho realizado. Já estou lucrando com a nossa relação, só falta você. Basta ver o que eu posso lhe mostrar e enxergar o que eu posso ser para você.
* Trechos da música OLHOS NOS OLHOS, de Chico Buarque
Fernanda Young
Percebo inclusive você, parado bem na minha frente, desviando seu olhar para lá e para cá, nervoso com a minha presença, estando aí o ridículo.
Veja bem, não há o que temer em mim. Não quero nada que seja seu. E não sou nada que você também não seja, pelo menos um pouquinho.
Você não precisa gostar de mim para me enxergar, mas precisa me enxergar para não gostar de mim. Ou gostar, e talvez seja exatamente isso que você tema. Embora isso não faça sentido, já que a vida é bela, justamente, quando estamos diante daquilo que gostamos, certo?
Não vou dizer que não me irrita essa sua cegueira específica com relação a mim, pois faço de tudo para ser entendida. Por todos. Sempre esforço-me ao máximo para que isso ocorra, aliás; então, a sua total ignorância a meu respeito, após todo esse tempo, nós dois tão perto, mexe, sim, levemente, com a minha paciência.
Se for essa a sua intenção, porém, mexer com a minha paciência, aviso que anda perdendo sua energia em besteira, pois um mosquito zumbindo em meu ouvido tem um efeito semelhante. E, se me dou ao trabalho de escrever esta carta para você, é porque sei que você também não será capaz de enxergar o que há nela.
Explicando melhor: preferiria que você me esquecesse, mas até para poder esquecer você vai ter que me enxergar. Enquanto não me olhar de frente, ao menos uma vez, ao menos por um segundo, vai continuar assim, para sempre, fugindo sistematicamente da minha imagem – um escravo de mim, em fuga constante, portanto.
Pode abrir os olhos, vai ver que não sou um bicho-de-sete-cabeças. Sou bem diferente de você, como já disse, mas isso é ótimo. Sou melhor que você em algumas coisas, pior que você em outras – acontece. No que eu for pior, pode virar para outro
lado; no que eu for melhor, cogite me admirar. “Olhos nos olhos, quero ver o que você faz...”* Sempre quis cantar isso para alguém. “Olhos nos olhos, quero ver o que você diz...”*
Pronto, um sonho realizado. Já estou lucrando com a nossa relação, só falta você. Basta ver o que eu posso lhe mostrar e enxergar o que eu posso ser para você.
* Trechos da música OLHOS NOS OLHOS, de Chico Buarque
Fernanda Young
"Quando o canto é reza"
Hummm... Cheirinho de lançamento! Roberta Sá e Trio Madeira Brasil: O CD está sensacional, e a arte/capa ficou tão bonitinha não? Não vejo a hora de adquirir o meu, aliás não aguento mais esperar pelo show da turnê que terá aqui em Natal no dia 29 de Agosto/2010 - Boulevard (presença garantida)!
Faixas:
01. Mandingo
02. Chita Fina
03. Zambiapungo
04. Cocada
05. Água da Minha Sede
06. Orixá de Frente
07. Água Doce
08. Menino
09. Tô Fora
10. Xirê
11. Marejada
12. A Mão do Amor
13. Festejo
Adorei a faixa "Agua da minha sede", recordei essa música maravilhosa que há muito tempo atrás foi cantada por Zeca Pagodinho: "Água da minha sede/Bebo na sua fonte/Sou peixe na sua rede/Por do sol no seu horizonte..."
Massa!!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
É big, é big, é big é big é big!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Porta-retrato: Um amor de pai
Esse foi um porta-retrato para um papai especial! Usei as cores: vermelho, preto e branco (para ficar bem discreto e masculino). Sem esquecer, claro, dos mínimos detalhes, como, Tag, botões, fitas e a querida fita banana dando um UP na lembrança!
*Ideal para o paizão colocar na mesa do escritório e guardar essa recordação com muito carinho!
Feliz dia dos pais! Em especial ao meu que além de pai, é o meu herói!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
De chocolate o amor é feito!!
SCRAPBOOK & CHOCOLATE: Esse é um albúm de receitas e recordações feito pela equipe http://www.scrapmemoryblog.com/ que eu particularmente amei. Ideal para para você registrar fotos de momentos de chocolate com familiares, amigos, namorado, etc. Muitas receitas como cupcake, mousse e bolos...
...E essa sem dúvida, é a minha próxima aventura!!
Técnicas:
Uso de tinta acrílica, carimbos, distress, envelopes, muitas fitas, uso de diferentes materiais como cortiça, costura de cupcake, pré-cortados, chipboard, escultura em papel - flores e muito mais!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Blog & Moda: Chegou o que estava faltando!
Olá meninas! Hoje a dica vai especialmente a vocês, ou melhor, a nossa tribo feminina... Ganhamos mais uma bloggueira... Obaa! Indico a vocês esse blogger maravilhoso, que traz um pouco de moda, diversão, juventude, simpatia, beleza, alto astral e tudo que está reunido nesta menina linda que comanda essa pagina na web! http://www.belleazevedo.blogspot.com/ vai trazer muito do estilo perfeito, e nao poderia ser diferente, afinal, essa menina-mulher é puro glamour!! E vamos combinar... Chegou o que estava faltando no mundo da web não é girls? A moda de um jeito prático, simples, chic e ao nosso alcance, pois garanto a vocês que tudo isso essa garotinha vai nos proporcionar!
Um pouquinho para vocês:
" Oii meninas.. Meu nome e Isabelle Azevedo, tenho 19 anos.. Mas podem me chamar de Belle como quase todos! =) Resolvi fazer esse blog para compartilhar com voces um pouquinho do meu jeito e preferencia de me vestir! Mostrar looks de famosas nas quais me baseio na hora de sair, e de minhas amigas tambem, que arrasam! Enfim espero que gostem, e fiquem cada vez mais antenadas... Beijinho. Belle "
Espero minha participação nesse blog viu fofinha? Vai com tudooo amiga!!
" Oii meninas.. Meu nome e Isabelle Azevedo, tenho 19 anos.. Mas podem me chamar de Belle como quase todos! =) Resolvi fazer esse blog para compartilhar com voces um pouquinho do meu jeito e preferencia de me vestir! Mostrar looks de famosas nas quais me baseio na hora de sair, e de minhas amigas tambem, que arrasam! Enfim espero que gostem, e fiquem cada vez mais antenadas... Beijinho. Belle "
Espero minha participação nesse blog viu fofinha? Vai com tudooo amiga!!
Então, fica aí a minha dica...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Passeio Socrático - Frei Betto
Em outro dia, eu observava o movimento do Aeroporto de São Paulo: a sala de espera estava cheia de Executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado o seu café da manhã em casa; mas, como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos vistos por mim, até aqui, realmente produz felicidade?”. Passados alguns dias, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?”. E ela me respondeu: “Não. Eu só tenho aula à tarde”. Comemorei: “Que bom! Isto significa, então, que, de manhã, você pode brincar, ou dormir até mais tarde!...”. “Não;”, retrucou-me ela, “tenho tanta coisa a fazer, de manhã...”. “Que tanta coisa?”, perguntei. “Aulas de inglês; de balé; de pintura; piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada... Fiquei pensando: “Que pena! A Daniela não me disse: “Tenho aula de meditação”. Vê-se que estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas, emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo... Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntaram “Como estava o defunto?”. E outros responderão: “Olha..., uma maravilha, não tinha uma celulite!”...
Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...
A palavra hoje é “entretenimento”. Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde diante da telinha... E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro..., você chega lá!”.
O problema é que, em geral, “não se chega”! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a auto-estima, e a ausência de estresse.
Mas, há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de “missa de domingo”. E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitado por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no “cheque especial”, se sente no purgatório. E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald...
Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um “passeio socrático”. E, diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!".
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo... Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntaram “Como estava o defunto?”. E outros responderão: “Olha..., uma maravilha, não tinha uma celulite!”...
Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...
A palavra hoje é “entretenimento”. Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde diante da telinha... E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro..., você chega lá!”.
O problema é que, em geral, “não se chega”! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a auto-estima, e a ausência de estresse.
Mas, há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de “missa de domingo”. E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitado por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no “cheque especial”, se sente no purgatório. E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald...
Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um “passeio socrático”. E, diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou, apenas, observando quantas coisas existem e das quais não preciso para ser feliz!".
Brincando de faz-de-conta (Puro besterol)
E se eu fosse...
Manicure: Clary
Pagodeira: Claclá
Filha de Carolina Herrera: Clarissa Júnior
Gossip Girl: C.
Interiorana: Clarissa de Maria Isabel
Alta: Clarissona
Dona de Lanchonete: Cla`s
Européia: Miss Azevedo
Capa de revista: Marie Claire
Drag queen: Klaryssah
Escritora: Clarissa Lispector
Branca: Claríssima
Ovo: Clara
Assinar:
Postagens (Atom)